Interpretações de normas jurídicas conflitantes têm prejudicado os professores da UnB no momento da progressão funcional múltipla. A ADUnB reuniu 40 associados, em reunião realizada no dia 24 de setembro, para ouvir dos docentes as principais dificuldades ao encaminhar processos com base em decisão aprovada pelo CEPE.
No encontro, o advogado Rodrigo de Castro, do escritório que oferece assessoria jurídica para os associados da ADUnB, esclareceu dúvidas dos professores em relação a situações pontuais. Além das demandas individuais, os docentes chegaram ao consenso de que o tema deve ser tratado como um tema institucional.
Neste ponto, a ADUnB se comprometeu a assumir o papel de articulação junto à Administração Superior da UnB, Advocacia-Pública da União, Ministério do Planejamento com objetivo de superar os erros detectados na sobreposição de atos normativos e leis que regem a progressão.
A abordagem institucional do problema também deverá envolver entendimentos com outras entidades sindicais, como o Andes e a Andifes. Internamente, a ADUnB envolverá os interessados nos diálogos, para que o processo de busca e consolidação dos direitos dos professores sejam assegurados. “Muitos professores passaram 30 anos de suas vidas lecionando. Ao sair, em vez de aplauso nos corredores, eles precisam provar que trabalharam”, afirmou o presidente da ADUnB, Luis Antonio Pasquetti.
O próximo passo do sindicato para a resolução dos problemas que envolvem a progressão é a realização de uma reunião com a Administração Superior da UnB, que ocorrerá nos próximos dias.